Desertificação

Desertificação
Desertificção

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Desertificação é o fenômeno de transformação de terras com potencial produtivo em terras inférteis. Esse fenômeno ocorre em regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco, destruindo cerca de 60mil km² de terras por ano no mundo todo.







A desertificação começou a ser estudada durante os anos 30, quando uma série de tempestades de areia varreu o meio oeste dos EUA, passando pelos estados de Oklahoma, Kansas, Novo México e Colorado e cobrindo cidades inteiras. O desastre, que apelidou a região de “Dust Bowl” (“Prato de poeira”), forçou a migração de milhares de pessoas para outros estados, trazendo, também, problemas sócio-econômicos como o desemprego e a pressão sobre a infra-estrutura das cidades. Aliás, este é um dos vários problemas causados pelo processo de desertificação.






As perdas econômicas anuais devido ao processo de desertificação chegam a 4 bilhões de dólares no mundo todo e 100 milhões de dólares só no Brasil. O problema se agrava ainda mais pelo fato de a maior parte das regiões atingidas pelo processo de desertificação ser de regiões pobres em países subdesenvolvidos, como por exemplo, a África onde em meados da década de 70, 500 mil pessoas morreram de fome na região conhecida como Sahel devido a processos de desertificação. (fonte: Instituto Interamericano de


Cooperação para a Agricultura).






Mais tarde, a Eco 92 (a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente), traçaria como objetivo principal das nações o Desenvolvimento Sustentável do Planeta, bem como a elaboração de uma Convenção para o Combate a Desertificação. Nessa Convenção foram elaborados estudos sobre os principais problemas decorrentes da desertificação a suas causas.






Dentre as causas listadas pela Convenção encontra-se o uso intensivo e inadequado do solo em regiões de ecossistemas frágeis com baixa capacidade de recuperação resultando na salinização de solos pela irrigação mal planejada. O sobre-pastoreio, o desmatamento, o esgotamento do solo e dos recursos hídricos e o manejo inadequado na agropecuária são outros fatores que agravam o problema.






Além de tornar a região vulnerável à seca causando prejuízos diretos na agricultura e pecuária com perdas sensíveis para a economia dos locais atingidos, a desertificação causa perda da biodiversidade, perda dos solos por erosão e diminuição dos recursos hídricos levando ao abandono das terras pela população, que migra para as cidades gerando outro problema: o aumento dos problemas ambientais e sócio-econômicos urbanos.






No Brasil algumas regiões apresentam características geoclimáticas e ecológicas que favoreceram a aceleração do processo totalizando uma área de 18,7 mil km² de áreas chamadas de núcleos de desertificação em cidades do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco. Outras regiões atingidas pelo processo de desertificação no Brasil são as regiões do Semi-árido, da Bahia, Sergipe, Paraíba, Amazônia, Rondônia, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.






Entretanto, atualmente, as regiões que apresentam maiores estágios de desertificação encontram-se na China. O país que costumava apresentar uma média de 6 tempestades de areia por ano, registrou 8 tempestades até abril de 2006, prejudicando seriamente sua capacidade produtiva. O que não significa prejuízo apenas para a China, mas para a economia do mundo inteiro.






Iniciativas






Felizmente iniciativas vêm sendo tomadas. A Agenda 21 (Documento da Eco 92 que estipula ações para o desenvolvimento sustentável) prevê a criação de políticas e ações efetivas dos 181 países que a ratificaram na tentativa de deter o processo de desertificação. O Programa de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca na América do Sul vem funcionando com o apoio do Fundo Especial de Governo do Japão, do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) através de Programas de Ação Nacional (PAN) que visam combater a desertificação com ações para recuperar áreas degradadas e iniciativas educativas para evitar que mais áreas sejam utilizadas inadequadamente.






Contudo, podemos concluir que a recuperação de uma área em processo de desertificação é muito complexa devido à necessidade de se controlar o avanço da degradação e combater o uso irracional do solo através de medidas educativas que irão prevenir que mais áreas sejam transformadas em desertos.











quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Flora $ Fauna

Paleontólogos se referem a uma sequência de cerca de 80 estágios de fauna, que são séries de rochas contendo fósseis similares.
Fauna é o termo coletivo para a vida animal de uma determinada região ou período de tempo. O termo correspondente para plantas é flora. Flora, fauna e outras formas de vida como os fungos são coletivamente chamados de biota...




Zoólogos e paleontólogos geralmente usam o termo fauna para se referir a uma coleção de animais tipicamente encontrados em um período específico ou lugar específico, por exemplo a "Fauna do Deserto de Sonora" ou "a fauna de Burgess shale".





O nome vem da Romana Fauna, deusa da terra e da fertilidade. Fauna é também o nome dado aos livros que catalogam animais. O termo foi usado pela primeira vez por Lineu como título de sua obra de 1746 Fauna Suecica.